quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fechada para balanço.


Ano novo é, geralmente, tempo de planos. E, muitas vezes, é um alívio saber que um ano está terminando. Talvez porque tenha sido um ano difícil, de mudanças, de dor. Mas, temos que ter nossas esperanças renovadas e aprender com tudo o que acontece.

Eu percebi que não consigo esquecer as falhas das pessoas, mas eu sempre espero que se esqueçam das minhas. Aprendi que meus amigos não são perfeitos e erram, assim como eu. E, agora, eu sei que algumas amizades não são pra sempre. Mas, não desistir e investir nas amizades verdadeiras foi o meu maior acerto.

Aprendi a valorizar os momentos em família, já que não acontece todo dia. Descobri na minha família, falhas inimagináveis, porém, percebi que por mais falha e problemática que minha família seja, eles me amam. Aprendi a gostar de crianças e que “vaca, pato, mana, moto e carro” são palavras lindas quando meu irmão fala.

Convivi com 34 pessoas completamente diferentes de mim, umas que eu gostava demais e outras que eu não suportava, e aprendi a aceitar a personalidade de cada um dos meus colegas. Criei afeição por eles a ponto de agora sentir falta de cada discussão.

Acima de tudo, aprendi a não dedicar meu amor e tempo a quem não merece. Sofri quando percebi que as pessoas não cumprem mais promessas e pouco de importam com os sentimentos dos outros. Ninguém me ensinou a lidar com dores
que não passam com um beijo da minha mãe. Mas leva
ntei, ergui minha cabeça e aprendi a ter amor próprio e um pinguinho de orgulho. E agora sigo em frente, sempre adiante, sem olhar pra trás.

“Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. (...) Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém.”
Caio Fernando Abreu





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